terça-feira, 10 de novembro de 2009

Capítulo 33 - A América no Século XX



Populismo

O termo populismo acabou por ser mais identificado com certos fenômenos políticos típicos da América Latina, principalmente a partir dos anos 1930, estando associado à industrialização, à urbanização e à dissolução das estruturas políticas oligárquicas, que concentravam firmemente o poder político na mão de aristocracias rurais.

Revolução cubana

Sob a liderança de Fidel Castro, Camilo Cienfuegos e Ernesto “Che” Guevara, um pequeno grupo de aproximadamente 80 homens se espalhou em diversos focos de luta contra as forças do governo. Entre 1956 e 1959, o grupo conseguiu vencer e conquistar várias cidades do território cubano. No último ano de luta, conseguiram finalmente acabar com o governo de Fulgêncio Batista e estabelecer um novo regime pautado na melhoria das condições de vida dos menos favorecidos.

Entre outras propostas, o novo governo defendia a realização de uma ampla reforma agrária e o controle governamental sob as indústrias do país. Obviamente, tais proposições contrariavam diretamente os interesses dos EUA, que respondeu aos projetos cubanos com a suspensão das importações do açúcar cubano. Dessa forma, o governo de Fidel acabou se aproximando do bloco soviético para que pudesse dar sustentação ao novo poder instalado.

Capítulo 32 - África e Ásia após a segunda guerra




O Colonialismo e o Imperialismo contribuíram para tornar a maioria dos países africanos e asiáticos os mais pobres do mundo. Depois da 2ª Guerra Mundial, a maioria destes países se tornou independente, mas continuaram subordinados aos interesses imperialistas. Estes países constituem o que chamamos de Terceiro Mundo.

A descolonização da África e da Ásia

Entre 1945 e 1960 a maioria dos países africanos e asiáticos conquistou a independência. O declínio da Europa após a Segunda Guerra foi um dos principais motivos para isso ocorrer. Ela já não tinha o mesmo poder do passado para impor sua vontade sobre todos os povos do mundo. O apoio dado pelas superpotências EUA e URSS também ajudaram na independência das colônias. Os EUA queriam acesso a um mercado muito maior, por isso o apoio à independência. Já a URSS queria se mostrar companheira às lutas de libertação, ganhando a amizade dos novos povos independentes.

A luta dos próprios povos coloniais também foi fundamental. O direito de ser livre, e o repúdio ao racismo e ao imperialismo levaram os povos oprimidos a lutarem e conquistarem sua independência.

Descolonização na Ásia

A maioria dos países asiáticos conseguiu a independência por guerra de libertação ou concessão pacífica da independência pelas metrópoles.

Quando ocorria guerra, normalmente o novo país passava por um processo de transformações inspiradas no socialismo. A explicação para isso é que as elites dos países colonizados se uniam à metrópole na exploração da colônia.

Quando a metrópole simplesmente concedia independência à colônia, era porque haviam transferido o poderio à elite dali. Assim, a metrópole seguia exercendo predomínio econômico sobre a ex-colônia. Era o neocolonialismo.

Descolonização na África

Em 1956, haviam apenas três países africanos independentes. Em cinco anos este número pulou para trinta e dois.

Iremos citar dois exemplos: Argélia e Congo.

Na Argélia os colonos franceses dominavam as terras boas, e viviam no luxuoso estilo de vida europeu, enquanto os argelinos viviam em favelas. Em 54 surgiu a Frente de Libertação Nacional, que usava táticas de guerra para lutar pela independência. A França reprimiu brutalmente, assassinado e torturando presos políticos. Apesar disso, os argelinos resistiram. Enquanto a esquerda francesa apoiava a libertação, a direita criou uma organização terrorista que atacava os anticolonialistas. No fim, o povo argelino venceu, quando o presidente francês Charles de Gaulle aceitou a independência do país, em 62.

O Congo pertencia à Bélgica e conquistou independência em 60, após manifestações de revolta popular. Porém, multinacionais interessadas em explorar o rico subsolo do país financiaram mercenários, que promoveram a separação da província de Katanga do resto do país. Estourou uma guerra civil. O presidente Kasavubu fez um acordo com o inimigo e traiu o primeiro-ministro, que foi preso e executado pelos rebeldes. A grana dos EUA e os mercenários belgas ajudaram a trucidar todos que ousaram defender propostas nacionalistas e de esquerda. Após uma trégua em que cada líder passava rasteira no outro, o general Mobutu impôs uma ditadura que abriu o Congo aos interesses das empresas estrangeiras.

Capítulo 31 - O mundo Socialista




Socialismo refere-se a qualquer uma das várias teorias de organização econômica advogando a propriedade pública ou coletiva e administração dos meios de produção e distribuição de bens e de uma sociedade caracterizada pela igualdade de oportunidades/meios para todos os indivíduos com um método mais igualitário de compensação. O socialismo moderno surgiu no final do século XVIII tendo origem na classe intelectual e nos movimentos políticos da classe trabalhadora que criticavam os efeitos da industrialização e da sociedade sobre a propriedade privada. Karl Marx afirmava que o socialismo seria alcançado através da luta de classes e de uma revolução do proletariado, tornando-se a fase de transição do capitalismo para o comunismo.

URSS e a Segunda Guerra: De 1941 a 1945, a participação da União Soviética na Segunda Guerra Mundial ficou conhecida como a Grande Guerra Patriótica, combatendo os soviéticos contra as forças invasoras da Alemanha Nazista, ao lado dos Aliados ocidentais. Quando a Alemanha nazista invadiu a URSS, os soldados de Adolf Hitler contavam com um grande prestígio devido às vitórias na frente ocidental e oriental e inicialmente conquistaram vitórias esmagadoras, mas com a união das várias nacionalidades que compõem a URSS e a eficácia das estratégias usadas pelo exército vermelho o exército alemão foi obrigado a recuar de suas posições até ser derrotado em seu próprio país em 1945. Nesse meio tempo o exército vermelho libertou da ocupação nazista vários países do Leste Europeu, contando com a ajuda das resistências internas de cada país. Com a invasão de Berlim, a capital alemã, pelos soviéticos, o ditador nazista, Adolf Hitler cometeu suicídio.

Krutchev: Nikita Krutchev conseguiu importantes vitórias mas as suas reformas revelaram-se insuficientes e falhou o intento de colocar o comunismo em boa via. Gorbatchov, 30 anos depois diria que pegando no testemunho de Krutchev fez nova tentativa com o mesmo objetivo e… com o mesmo resultado. Com ele fracassou a experiência soviética e o próprio país. Não estou certo que aqui os meus amigos renovadores do comunismo português tenham êxito maior mas apesar de tão temerária ambição desejo-lhes sinceramente o maior sucesso.

Na noite de 24 de Fevereiro de 1956, Nikita Krutchev não quis deixar para o dia seguinte a leitura aos delegados do seu explosivo relatório, verdadeira bomba atômica política, com a qual queria mudar o rumo da União Soviética, exorcizar o seu passado e sem dúvida consolidar o seu poder.

Fim da URSS: A queda do governo de Stálin trouxe à tona uma série de transformações que abriu portas para o fim da centralização política promovida pelo stalinismo. No governo de Nikita Kruchev, várias das práticas corruptas e criminosas do regime stalinista foram denunciadas. Depois de seu governo, Leonid Brjnev firmou-se frente a URSS de 1964 a 1982. Depois desse período, Andropov e Constantin Tchernenko assumiram o governo russo.

Nesse período, os problemas gerados pela burocratização do governo soviético foram piorando a situação social, política e econômica do país. O fechamento do país para as nações não socialistas forçou a União Soviética a sofrer um processo de atraso econômico que deixou a indústria soviética em situação de atraso. Além disso, os gastos gerados pela corrida armamentista da Guerra Fria impediam que a União Soviética fosse capaz de fazer frente às potências capitalistas.

A população que tinha acesso ao ensino superior acabou percebendo que o projeto socialista começava a ruir. As promessas de prosperidade e igualdade, propagandeadas pelos veículos de comunicação estatais, fazia contraste com os privilégios a uma classe que vivia à custa da riqueza controlada pelo governo. Esse grupo privilegiado, chamado de nomenclatura, defendia a manutenção do sistema unipartidário e a centralização dos poderes políticos.

No ano de 1985, o estadista Mikhail Gorbatchev assumiu o controle do Partido Comunista Soviético com ideias inovadoras. Entre suas maiores metas governamentais, Gorbatchev empreendeu duas medidas: a Perestróica ( reestruturação) e a glasnost (transparência). A primeira visava modernizar a economia russa com a adoção de medidas que diminuía a participação do Estado na economia. A glasnost tinha como objetivo abrandar o poder de intromissão do governo nas questões civis.

Em esfera internacional, a União Soviética buscou dar sinais para o fim da Guerra Fria. As tropas russas que ocupavam o Afeganistão se retiraram do país e novos acordos econômicos foram firmados junto aos Estados Unidos. Logo em seguida, as autoridades soviéticas pediram auxílio para que outras nações capitalistas fornecessem apoio financeiro para que a nação soviética superasse suas dificuldades internas.

A ação renovadora de Mikhail Gorbatchev criou uma cisão política no interior da União Soviética. Alas ligadas à burocracia estatal e militar faziam forte oposição à abertura política e econômica do Estado soviético. Em contrapartida, um grupo de liberais liderados por Boris Ieltsin defendia o aprofundamento das mudanças com a promoção da economia de mercado e a privatização do setor industrial russo. Em agosto de 1991, um grupo de militares tentou dar um golpe político sitiando com tanques a cidade de Moscou.

O insucesso do golpe militar abriu portas para que os liberais tomassem o poder. No dia 29 de agosto de 1991, o Partido Comunista Soviético foi colocado na ilegalidade. Temendo maiores agitações políticas na Rússia, as nações que compunham a União Soviética começaram a exigir a autonomia política de seus territórios. Letônia, Estônia e Lituânia foram os primeiros países a declararem sua independência. No final daquele mesmo ano, a União Soviética somente contava com a integração do Cazaquistão e do Turcomenistão.

No ano de 1992, o governo foi passado para as mãos de Boris Ieltsin. Mesmo implementando diversas medidas modernizantes, o governo Ieltsin foi marcado por crises inflacionárias que colocavam o futuro da Rússia em questão. No ano de 1998, a crise econômica russa atingiu patamares alarmantes. Sem condições de governar o governo, doente e sofrendo com o alcoolismo, Boris Ieltsin reiniciou ao governo. Somente a partir de 1999, com a valorização do petróleo no governo de Vladimir Putin, a Rússia deu sinais de recuperação.

Capítulo 30 - O capitalismo desenvolvido



A Segunda Guerra contribuiu para os EUA superarem a crise de 29.

McCarthy criou o Comitê de Investimento de Atividades Antiamericanas. O objetivo era perseguir os cidadãos norte-americanos que tivessem ideias de esquerda. O macartismo foi uma violência as direitos individuais.

O governo do Irã, nacionalizou uma grande companhia de petróleo inglesa. Nada satisfeito os EUA preparavam um golpe de Estado.

Jonh Kennedy era um presidente que se preocupava com as questões sociais. Criou a Aliança para o progresso, que era um programa para a economia da América Latina. Nesta mesma época ele tentou derrubar o governo revolucionário de Fidel Castro. Em 1963 ele foi assassinado.

O Vietña queria se tornar socialista, os EUA declarou então uma guerra.
Anos 50: surgiram novos pensamentos de liberdade, de consciência contra guerras, fomeç surgiu a revolução feminina, sexual e protestos racistas.

O escândalo Watergate foi a descoberta da espionagem eleitoral contra os democratas, fazendo com que Nixon renunciasse.

A Europa ocidental se benifico com o Plano Marshall, criando bem estar social na Europa. "Walfare State", ou seja, incentivo ao consumo.

Em 1973 surgiu a crise do petróleo pelo aumento de preço feito pela OPEP. No mundo inteiro a economia entrou em recessão que atingiu os anos 70, 80 e 90. Carter contribuiu para a diminuição da tensão mundial.
O governo de Reagan contribuiu para o fim da URSS, dava força para a os guerrilheiros e desprezava a America Latina.

O neoliberalismo era um plano econômico onde o estado intervia na economia.
* Itália: operação "mãos limpas, necessidade de combater as máfias".
* Inglaterra, Espanha, Grécia, Portugal: social democratas.
* Inglaterra: Margareth do partido conservador foi a rainha do neoliberalismo.
* França: de Gaulle tomou decisões marcantes na política externa. Mitterand ajudou a crescer a economia.
* Itália: país de muitos escândalos, muitos problemas internos influenciados pela máfia.

Tratado de Maastrich é a implantação de uma moeda única na Europa.

Capítulo 29 - Guerra Fria




Haviam duas superpotências rivais: os EUA e a URSS. Elas eram superpotências pois tinham maior produção econômica e maior força militar. Os EUA lideravam o capitalismo e o socialismo era liderado pela URSS.

A economia europeia sofreu bastante com a guerra. Os EUA ao contrário, tinham crescido espetacularmente. Por isso os EUA resolveram dar toda força para a reconstrução econômica europeia. Foi criado o Plano Mashall que consistia numa ajuda econômica.
A OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) tinha o objetivo de unir forças militares ocidentais contra o comunismo.

A Guerra Fria tinha separado a Alemanha em duas partes: a parte ocidental capitalista e a parte oriental socialista.

Era evidente que a parte ocidental cresceu rapidamente e a oriental demorava a se erguer. Stálin decidiu construir o Muro de Berlim, que separava a parte ocidental da oriental.

A crise dos mísseis em Cuba aconteceu pelo fato de Cuba ter se tornado socialista. Os EUA não gostou e enviou navios de guerra.

Os EUA superaram a crise de 29 investindo na compra de armamentos, o que provocou o reaquecimento da tensão.

Após a morte de Stálin o mundo iniciava a coexistência pacifica.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Capítulo 25 - A crise de 1929


Com o término da Primeira Guerra Mundial os Estados Unidos passaram a ser o grande nome do capitalismo mundial. De maior devedor, o país passou a posição de maior credor mundial, pois concederam grandes empréstimos a outros países, vencedores e perdedores. Além disso, investiram na reconstrução da Europa e, ao mesmo tempo exportavam bastante para esse continente.

Porém, a partir de 1925, apesar de toda euforia, a economia norte-americana começou a ter sérios problemas. Enquanto a produção industrial e agrícola desenvolveu-se num ritmo acelerado, o aumento salarial foi muito lento. Além do mais, em conseqüência da progressiva mecanização da indústria e da agricultura o desemprego foi crescendo consideravelmente.

Após recuperarem-se dos prejuízos da guerra, os países europeus passaram a comprar cada vez menos dos Estados Unidos e a concorrer com o mesmo nos mercados internacionais. Pela falta de consumidores externos e internos, começaram a sobrar enormes quantidades de produtos no mercado norte-americano, caracterizando, assim, uma crise de superprodução, ou seja, muita mercadoria e poucos consumidores.

Na tentativa de controlar essa crise, os agricultores passaram a armazenar cereais. Para isso, tiveram que pedir empréstimos aos bancos, oferecendo suas terras como garantia, muitos perderam seus bens. Já as indústrias se viram forçadas a desacelerar o ritmo da produção e, conseqüentemente, a despedir milhares de trabalhadores, o que afetou ainda mais o mercado consumidor.

A Queda da Bolsa de Nova Iorque

Apesar da crise vivida naquele momento, os pequenos, médios e grandes investidores mantiveram suas especulações com ações. Isto é, comercializavam esses papéis por valores que não condiziam com a real situação das empresas. No entanto, chegou o momento em que a crise atingiu a Bolsa de Valores de Nova Iorque, um dos importantes centros do capitalismo mundial. Os preços das ações começaram a cair, os acionistas entraram na corrida para tentar vendê-las, mas não havia pessoas interessadas. No dia 29 de outubro de 1929, havia cerca de 13 milhões de ações à venda, mas faltavam compradores. O que resultou na queda dos preços das ações, provocando a quebra da Bolsa de Nova Iorque.

New Deal

Em 1932, com a promessa de solucionar os efeitos alarmantes da crise de 1929, Franklin Roosevelt foi eleito presidente dos Estados Unidos. Assim que assumiu o governo, pôs em prática um conjunto de medidas para tentar solucionar a crise, as quais ficaram conhecidas como New Deal. Com a adoção desse plano, o governo se desligava das idéias liberais, e passava a praticar o intervencionismo econômico. As principais medidas do New Deal foram:

• Concessão de empréstimos a empresários urbanos e rurais, que haviam falido com a crise;
• O governo passava a controlar a produção e os preços de grande parte dos produtos industriais e agrícolas;
• Construção de grandes obras públicas;
• Elevação dos salários, diminuição da jornada de trabalho e legalização de sindicatos.
• Criação do salário-desemprego e da assistência aos inválidos e velhos.

Capítulo 24 - A revolução russa



Introdução
No começo do século XX, a Rússia era um país de economia atrasada e dependente da agricultura, pois 80% de sua economia estava concentrada no campo (produção de gêneros agrícolas).

Rússia Czarista
Os trabalhadores rurais viviam em extrema miséria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema czarista de Nicolau II. O czar governava a Rússia de forma absolutista, ou seja, concentrava poderes em suas mãos não abrindo espaço para a democracia. Mesmo os trabalhadores urbanos, que desfrutavam os poucos empregos da fraca indústria russa, viviam descontentes com os governo do czar.
No ano de 1905, Nicolau II mostra a cara violenta e repressiva de seu governo. No conhecido Domingo Sangrento, manda seu exército fuzilar milhares de manifestantes. Marinheiros do encouraçado Potenkim também foram reprimidos pelo czar.
Começava então a formação dos sovietes (organização de trabalhadores russos) sob a liderança de Lênin. Os bolcheviques começavam a preparar a revolução socialista na Rússia e a queda da monarquia.

A Rússia na Primeira Guerra Mundial
Faltava alimentos na Rússia czarista, empregos para os trabalhadores, salários dignos e democracia. Mesmo assim, Nicolau II jogou a Rússia numa guerra mundial. Os gastos com a guerra e os prejuízos fizeram aumentar ainda mais a insatisfação popular com o czar.
Greves, manifestações e a queda da monarquia
As greves de trabalhadores urbanos e rurais espalham-se pelo território russo. Ocorriam muitas vezes motins dentro do próprio exército russo. As manifestações populares pediam democracia, mais empregos, melhores salários e o fim da monarquia czarista. Em 1917, o governo de Nicolau II foi retirado do poder e assumiria Kerenski (menchevique) como governo provisório.
A Revolução Russa de outubro de 1917
Com Kerenski no poder pouca coisa havia mudado na Rússia. Os bolcheviques, liderados por Lênin, organizaram uma nova revolução que ocorreu em outubro de 1917. Prometendo paz, terra, pão, liberdade e trabalho, Lênin assumiu o governo da Rússia e implantou o socialismo. As terras foram redistribuídas para os trabalhadores do campo, os bancos foram nacionalizados e as fábricas passaram para as mãos dos trabalhadores.
Lênin também retirou seu país da Primeira Guerra Mundial no ano de 1918. Foi instalado o partido único: o PC (Partido Comunista).

A formação da URSS
Após a revolução, foi implantada a URSS ( União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Seguiu-se um período de grande crescimento econômico, principalmente após a NEP ( Nova Política Econômica ). A URSS tornou-se uma grande potência econômica e militar. Mais tarde rivalizaria com os Estados Unidos na chamada Guerra Fria. Porém, após a revolução a situação da população geral e dos trabalhadores pouco mudou no que diz respeito à democracia. O Partido Comunista reprimia qualquer manifestação considerada contrária aos princípios socialistas. A falta de democracia imperava na URSS.